Cuidar da saúde é um desafio diário, e quanto mais o tempo passa, mais informados e precavidos precisamos ficar. Por isso, saber como identificar e prevenir doenças como o câncer de bexiga, é cada vez mais importante.
Especialistas da Vence Onco estruturaram esse conteúdo informativo e didático sobre o assunto para levar informação de qualidade para a população. Continue a leitura e aproveite!
O câncer na bexiga
Um artigo publicado pela American Cancer Society, em 30/01/2019, listou os principais sinais e sintomas do câncer de bexiga como sendo:
Sangue na urina que pode ou não alterar a cor deixando-a com aspecto mais avermelhado ou alaranjado, sendo este o primeiro sinal de alerta do câncer de bexiga.
Ainda que a quantidade de sangue na urina não seja identificável a olho nu, pequenas quantidades de sangue podem ser encontradas nos exames realizados por outros sintomas ou como parte de um exame médico de rotina.
Vale dizer que em alguns casos é comum que o sangue esteja presente em um dia e ausente em outros dias, de forma que a urina possa ficar clara novamente durante semanas ou meses e então voltar a sofrer alterações.
Isso pode acontecer porque, no caso do Câncer de Bexiga, os estágios iniciais causam pouquíssimo sangramento e pouca ou nenhuma dor.
O sangramento na urina é considerado o principal sintoma do câncer de bexiga, mas é importante esclarecer que não é porque tem sangue presente na urina que a pessoa está com câncer. A Hematúria frequentemente (presença de sangue na urina),pode ser causada por outros motivos, como, por exemplo, algum tipo de infecção, tumores benignos, cálculos renais ou outras doenças benignas do rim.
Portanto, ao identificar a presença de sangue na urina ou alteração na cor, o recomendado é que se procure um médico e faça os exames necessários para identificação da causa.
Mudança nos hábitos urinários ou sintomas irritativos. Isso quer dizer que o câncer de bexiga pode, algumas vezes, provocar alterações, como, por exemplo:
- Urinar com frequência maior que a habitual.
- Sensação de dor ou queimação ao urinar.
- Urgência em urinar, mesmo quando a bexiga não esteja cheia.
- Problemas para urinar ou fluxo de urina fraco.
Esses sintomas podem ser causados por outras doenças benignas como as infecções, os tumores benignos, os cálculos de bexiga, a condição de bexiga hiperativa, ou mesmo o aumento o tamanho da próstata no caso do homem.
Lembrando que o tratamento tanto do Câncer de Bexiga quanto de qualquer outras dessas patologias será sempre recomendado pelo médico.
Bom, e agora que já te informamos sobre quais são os sintomas do câncer de bexiga, que talvez seja a parte mais importante desse conteúdo, saber identificar quando algo está errado em nosso organismo, entenderemos um pouco sobre as causas e o tratamento.
Câncer na bexiga: causas e tratamentos
O tabagismo ativo e passivo é a principal causa de câncer de bexiga. Além disso, também pode ser causado por outros fatores como a exposição ocupacional prolongada às substâncias químicas cancerígenas e irritações crônicas na bexiga, como infecções e cálculos.
A prevenção desse tipo de doença é basicamente: evitar a exposição a esses fatores de risco e não consumir tabaco. Além disso, é recomendado também buscar por hábitos saudáveis de vida, alimentação adequada, prática de exercícios físicos e outros.
Já com relação ao tratamento, as principais opções são:
- cirurgia;
- terapia intravesical;
- quimioterapia;
- radioterapia;
- imunoterapia;
- terapia alvo.
Podendo ser realizada uma combinação de mais de um desses tratamentos. Funciona assim: após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico oncologista responsável discutirá com o paciente as opções de tratamento. Isso será feito considerando a avaliação dos benefícios e riscos de cada opção terapêutica. Outros pontos que serão analisados na tomada de decisão para a adesão do melhor tratamento são os possíveis efeitos colaterais, bem como as demais necessidades de cada paciente.
Uma vez que o melhor tratamento é definido para cada paciente, a equipe médica, formada por especialistas (urologistas, cirurgião, oncologista e radio oncologista) dará início ao processo que poderá ser dividido em seções.
Poderão ser envolvidos nesse processo de tratamento, outros profissionais qualificados para lidar com casos oncológicos como, por exemplo, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos.
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