Nódulo na mama: quando devo me preocupar?

Nódulo na mama: quando devo me preocupar?

Todo ano nos deparamos com o Outubro Rosa, um movimento mundial de grande importância que visa reforçar a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce de qualquer nódulo na mama. Um caroço no seio nem sempre é sinal de tumor maligno, mas, caso seja, percebê-lo cedo aumenta as chances de cura. Vamos saber mais sobre o assunto? 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, INCA, esse tumor é o que mais acomete mulheres no mundo. O órgão também informa que entre os tipos de câncer, o de mama é a principal causa de morte entre as mulheres brasileiras. Em 2021, a entidade estima que ocorrerão 66.280 casos novos da doença no nosso país. Destacamos que homens também desenvolvem a patologia, correspondendo a 1% das ocorrências.

No entanto, existem dados animadores. Um deles é a estimativa do INCA de que cerca de 30% dos casos desses tumores poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida. Outro dado animador é que, quando diagnosticado no seu início, as chances de cura do tumor são de até 95%. Ficou interessado? Continue a leitura.

Quais são as principais causas do nódulo na mama?

Um dos objetivos do Outubro Rosa é incentivar o autocuidado como forma de prevenção do câncer. Uma das orientações dadas é o autoexame, também chamado exame de toque. Essa prática é essencial para que mulheres e homens conheçam seus corpos e aprendam a identificar qualquer alteração no seio, como o surgimento de caroços, que requerem atenção quando identificados.

O nódulo na mama é uma condição comum e bastante observada. Na maioria das vezes, ele é benigno e não representa uma condição grave.

Lipomas, miomas, cistos, infecções e lesões estão entre as principais causas do surgimento de tumores benignos no seio. Geralmente, nesses casos os caroços são palpáveis, se movem e podem causar dor ou desconforto. Eles crescem lentamente, são bem definidos e não invadem os tecidos das regiões vizinhas, ou seja, não provocam metástase. 

Nessas situações, dificilmente há a possibilidade de o nódulo na mama vir a se transformar em um tumor maligno. Ainda assim, em alguns casos ele pode conter células cancerígenas no seu interior, como no caso do cisto sólido, chamado carcinoma papilífero. Por isso, sempre é importante investigar a situação para descartar algumas hipóteses e prevenir riscos.

O tumor maligno de mama é causado pela multiplicação desorganizada de células anormais da mama. Essa condição favorece o desenvolvimento de um ou mais caroços com grande potencial de invadir outros órgãos e não existe uma causa única para o seu desenvolvimento. Alguns fatores, que podem ser responsáveis por ele, são:

  • genética e hereditariedade;
  • história reprodutiva e hormonal; 
  • reposição hormonal pós-menopausa por tempo prolongado;
  • sobrepeso ou obesidade;
  • sedentarismo;
  • exposição frequente a radiações ionizantes, como radioterapia, raio-X e outras e
  • uso abusivo de tabaco e de álcool.

Quando devo me preocupar?

Como já dissemos, o autoexame é a porta principal para você conhecer o seu corpo e identificar um nódulo na mama ou qualquer outra alteração na região ao redor dela. Para mulheres que menstruam, o ideal é fazê-lo no sétimo dia após o início do sangramento. Para aquelas que estão na menopausa e para os homens, o ideal é fixar uma data mensal para realizar o autoexame. 

De forma geral, os nódulos cancerosos são indolores, duros, apresentam contornos mal definidos e podem se localizar na mama ou ao seu redor, inclusive na axila.

Além da identificação do caroço, também observe se há sinais de:

  • inchaço na região mamária;
  • presença de irritação ou alteração na textura da pele; 
  • secreção sendo eliminada pelo mamilo e
  • mudança de posição do mamilo ou seu recolhimento para dentro.

Além do nódulo na mama, a presença desses sintomas também é uma indicação de que você precisa procurar um médico o mais rápido possível para verificar se há algum risco.

Como é realizado o exame?

Na visita ao médico, ele conversará com você para saber seu histórico clínico, realizará o exame do toque de forma mais cuidadosa e certamente pedirá uma mamografia, um exame de imagem considerado o mais eficaz no diagnóstico do nódulo na mama e na prevenção do câncer.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, INCA, a mamografia reduz em até 20% o número de óbitos causados pelo tumor em mulheres entre 50 e 69 anos. 

Esse exame é feito em um aparelho chamado mamógrafo. A mulher fica de pé e o seio é colocado entre as duas placas do equipamento, que irão prensá-lo para captar as imagens internas de onde está situado o caroço, mostrando seu formato, dimensões e outras informações relevantes. Em alguns casos, o médico também poderá solicitar uma ultrassonografia.

Além do exame do toque, e mesmo na ausência do nódulo na mama, o ideal é que toda mulher consulte seu médico regularmente, pois só ele saberá avaliar com precisão toda a região do seio. Assim, se houverem alterações, o médico irá encontrá-las e orientar a paciente a realizar os devidos exames. 

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