Tire suas dúvidas sobre o câncer de testículo e previna-se

Tire suas dúvidas sobre o câncer de testículo e previna-se

Em diversas formas de neoplasias, o avançar da idade representa um fator de risco para o surgimento dos tumores. No entanto, o câncer de testículo se diferencia, pois são os homens jovens e na idade reprodutiva – entre 15 e 50 anos – que mais são afetados por essa doença.

Esse tipo de câncer representa 1% dos tumores masculinos e 5% dos que afetam o sistema urológico, segundo o Ministério da Saúde. A boa notícia é que possui altas chances de cura quando diagnosticado rapidamente, com índices que chegam a 95%.

Mesmo assim, é importante aprender a respeito do câncer de testículo, os sinais de alerta, formas de tratamento e outros detalhes que ajudam nos cuidados com a saúde. Acompanhe este material que preparamos e conheça todas as informações!

Afinal, qual a função dos testículos?

Antes de começarmos, é necessário entender o que são os testículos e o que eles fazem. Saiba, portanto, que essas estruturas também são chamadas de “gônadas masculinas” e estão localizadas no saco escrotal.

As funções são produzir hormônios masculinos (como a testosterona) e também espermatozoides, que são os gametas dos homens, ou seja, células que irão fecundar o óvulo feminino para gerar a gravidez.

Os tipos de tumores que podem aparecer

O câncer pode surgir em um testículo ou em ambos, sendo que os tumores são divididos em dois grandes grupos de classificação: seminomas e não seminomas. O primeiro representa cerca de 50% dos diagnósticos e tem um crescimento lento, assim como responde bem aos tratamentos.

Já os não seminomas são mais agressivos e se subdivide em carcinoma embrionário, carcinoma do saco vitelino (que atinge com mais frequência crianças e adolescentes) e coriocarcinoma.

Os fatores de risco por trás do câncer de testículo

Alguns fatores podem aumentar os riscos de desenvolver tumores malignos nessas gônadas. São eles:

  • histórico familiar de câncer de testículo;
  • criptorquidia: uma condição em que o bebê nasce sem que os testículos tenham “descido” para a bolsa escrotal. Assim, ainda se encontram dentro do abdômen e precisam de procedimento cirúrgico para a correção;
  • síndromes genéticas raras, como a de Klinefelter;
  • exposição a substâncias tóxicas, como agrotóxicos;
  • já ter sido diagnosticado com esse tipo de câncer anteriormente, pois há o perigo de reincidência.

Porém, mesmo que você não se encaixe nesses grupos de riscos, continua sendo importante estar atento às pequenas mudanças que podem aparecer no saco escrotal e que requerem avaliação médica.

Os sinais de alerta

Quando o assunto é câncer de testículo, saiba que qualquer pequeno desconforto precisa de atenção, pois a doença pode se esconder em sintomas que, muitas vezes, são ignorados. Então, fique de olho em:

  1. nódulos ou inchaços nos testículos, mesmo que não sejam dolorosos;
  2. sensação de escroto pesado;
  3. um testículo maior do que o outro;
  4. maior sensibilidade nos mamilos, gerada pela produção irregular de hormônios quando as células cancerígenas estão presentes;
  5. puberdade precoce: em casos que afetam crianças, podem surgir os sinais da adolescência em uma idade muito jovem, como com o aparecimento de pelos faciais.

Em quadros mais avançados, o paciente pode perceber ainda dores nas áreas inferiores das costas e abdômen, que indicam uma disseminação das células doentes para os gânglios linfáticos próximos.

O autoexame no diagnóstico do câncer de testículo

Para conhecer o próprio corpo e perceber qualquer alteração, os médicos indicam que os homens façam o autoexame dos testículos. É uma rotina simples, que pode ser realizada no banho. Basta segurar as duas gônadas com uma mão e, com a outra, apalpar delicadamente toda a região, a fim de verificar se há algum nódulo, ferida ou área dolorosa.

Caso surja qualquer dúvida sobre algo que você sentiu durante o exame, não deixe de procurar ajuda especializada. A equipe de oncologistas da Vence Onco de Itajaí está à disposição para auxiliar.

Os exames para determinar a presença da neoplasia

Obviamente, não é apenas o autoexame que determina se o paciente está ou não com câncer de testículo. Depois de conhecer os sintomas relatados, o médico irá solicitar alguns exames de imagem, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o PET-Scan.

Com a suspeita, o especialista também pode indicar a biópsia. Ela é realizada em um procedimento cirúrgico e, em alguns casos, o tecido do tumor já é analisado no mesmo momento, com o objetivo de verificar se existem células cancerígenas. Nas situações em que o câncer é confirmado, é feita a retirada do testículo doente, o que consiste no tratamento principal para essa neoplasia.

Os tratamentos para o câncer de testículo

Além da retirada da gônada afetada pelas células cancerígenas, os pacientes também podem passar por outros tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia. A missão é destruir as células cancerígenas que restaram, mesmo após a eliminação do tumor.

Contudo, saiba que nenhum cuidado é igual ao outro e as estratégias de combate ao câncer de testículo se diferenciam de acordo com as condições de saúde de cada paciente. Por isso, converse bastante com o seu médico para definir o que fazer.

A vida após o câncer de testículo

Como mencionamos no início deste texto, o câncer de testículo tem altos índices de cura! No entanto, as formas de tratar a doença podem causar efeitos colaterais, por exemplo, problemas de fertilidade. Então, debata com a sua equipe médica sobre a possibilidade de congelar amostras de espermatozoides, caso você queira ter filhos no futuro.

Além disso, mesmo após os procedimentos para eliminar a neoplasia, não deixe de manter os check-ups periódicos para verificar se está tudo bem com a sua saúde. Com esses cuidados, é possível ter uma vida cheia de bem-estar.

Restou alguma dúvida sobre os tumores nos testículos? Entre em contato com o nosso time de especialistas. Todos nós ficaremos felizes em receber a sua mensagem!

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Com foco no paciente, a Vence Onco foi fundada em 2018 pela união de médicos oncologistas que compartilham de uma mesma missão: prestar acolhimento médico baseado na empatia e humanização.