O diagnóstico de um tumor no pâncreas é algo que assusta, pois esta neoplasia é considerada de grande agressividade. Porém, você sabia que existem tratamentos para câncer de pâncreas com altas chances de controlar a doença?
São seis condutas que podem ser utilizadas e combinadas, de acordo com as necessidades de cada paciente. Estamos falando de cuidados que vão desde os mais conhecidos e tradicionais, como a quimioterapia, até os que marcam a inovação na medicina.
Que tal conhecer todos eles e também aprender os aspectos fundamentais do câncer de pâncreas? Afinal, entender o problema nos ajuda a buscar auxílio médico quanto antes e fazer com que os tratamentos se tornem mais eficazes. Continue lendo e amplie os seus conhecimentos!
Compreendendo o pâncreas
Primeiramente, vale saber que o pâncreas é uma glândula situada no abdômen, mas em um local de difícil acesso. Mais especificamente, fica atrás do estômago e entre uma parte do intestino (chamada de “duodeno”) e o baço.
Essa estrutura possui a função endócrina, que é a de produzir a insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. Já o trabalho exócrino é fabricar enzimas que contribuem com a digestão.
Infelizmente, as células cancerígenas podem atingir o pâncreas e isso gera cerca de 10,9 mil novos diagnósticos todos os anos no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Quais são os fatores de risco para o câncer de pâncreas?
Os principais fatores de risco para o câncer de pâncreas são:
- tabagismo;
- excesso de peso;
- diabetes;
- pancreatite crônica;
- exposição a substâncias tóxicas;
- mulheres que tiveram câncer de mama ou de ovários por razões hereditárias;
- Síndrome de Peutz-Jeghers.
A hereditariedade, ou seja, as chances de desenvolver tumores no pâncreas porque familiares também tiveram, gira em torno de 10% a 15%, como alertado pelo Ministério da Saúde. Assim, a maioria dos casos ainda é causada por outros fatores.
Quais são os sinais de alerta para o câncer de pâncreas?
Os sintomas de câncer de pâncreas podem ser confundidos com incômodos que estão presentes em diversas doenças. Por isso, precisamos ficar alerta a qualquer desconforto e procurar ajuda médica rapidamente.
Veja quais são esses sinais:
- coceira na pele;
- urina escura;
- fezes de cor clara;
- perda de apetite;
- dores abdominais;
- emagrecimento sem motivo;
- náuseas e vômitos.
Leia mais sobre essa neoplasia no pâncreas neste nosso outro material: Tudo sobre o câncer de pâncreas
Do diagnóstico aos tratamentos para câncer de pâncreas
Depois de conversar com o paciente e analisar os sintomas, o médico oncologista irá solicitar alguns exames de imagem para verificar a glândula, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de testes de sangue.
Caso perceba a presença de um tumor, o seguinte passo é a biópsia e o exame imunohistoquímico, que identifica as principais características das células malignas, por exemplo, a origem e o estágio em que se encontram.
Os 6 principais tratamentos para câncer de pâncreas
Após o diagnóstico, começa a fase em que médico e paciente traçam estratégias para combater a neoplasia, por meio da lista disponível de tratamentos para câncer de pâncreas. Veja a seguir quais são as condutas que podem ser seguidas.
Cirurgia radical
Trata-se da retirada de parte do pâncreas, onde está o tumor, ou de toda a glândula. Neste procedimento, chamado de “pancreatectomia”, também há a possibilidade de remoção dos linfonodos, pequenas estruturas do sistema linfático que podem ser acometidas pelas células cancerígenas.
Cirurgia desobstrutiva
Outro procedimento cirúrgico que está entre os tratamentos para câncer de pâncreas é a cirurgia desobstrutiva, indicada quando o tumor comprime os ductos que levam a bile para o intestino. Essa substância é produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula, com a função de ajudar na digestão. Assim, a cirurgia visa descomprimir a área e buscar uma nova “rota” para a bile chegar até o duodeno.
Quimioterapia entre os tratamentos para câncer de pâncreas
Um dos tratamentos oncológicos mais conhecidos, a quimioterapia, também está presente na lista de cuidados para os pacientes com tumores no pâncreas. O objetivo é usar os medicamentos quimioterápicos para destruir as células malignas que possam ter restado após a cirurgia ou combater aquelas que se espalharam pelo corpo.
Há também a possibilidade de realizar a quimioterapia paliativa, quando a meta é controlar a doença e amenizar os sintomas causados por ela, a fim de que o paciente tenha mais qualidade de vida.
Radioterapia
Assim como a quimioterapia, a radioterapia também está na lista dos tratamentos para as neoplasias na glândula. Ela pode combater as células doentes tanto antes da cirurgia, para diminuir o tumor, quanto depois do procedimento.
Mais um dos tratamentos para câncer de pâncreas: alcoolização de nervos
Outra técnica utilizada nos tratamentos para câncer de pâncreas é a alcoolização dos nervos, conhecida ainda por “neurólise”. Basicamente, é a aplicação de álcool nas estruturas nervosas que foram atingidas pelo tumor, a fim de destruí-las e aliviar as dores dos pacientes.
Terapia alvo
Por último na lista de tratamentos para câncer de pâncreas, a terapia alvo utiliza medicamentos para eliminar as células cancerígenas. No entanto, como o próprio nome diz, o procedimento é mais assertivo, atingindo as estruturas doentes e preservando as saudáveis.
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Ficou com alguma dúvida?
Depois de conhecer os seis principais tratamentos para câncer de pâncreas, queremos saber: restou alguma dúvida? Não hesite em entrar em contato com os nossos especialistas ou agendar uma avaliação individualizada. Estamos à disposição!