O acompanhamento multidisciplinar no câncer de mama é fundamental para aprimorar não apenas a eficácia do tratamento, mas também o bem-estar físico e emocional da paciente.
Essa abordagem reúne profissionais de diferentes áreas da saúde, como mastologistas, oncologistas, nutricionistas e psicólogos, que trabalham juntos em cada etapa da jornada contra a doença.
Além de aumentar as chances de sucesso terapêutico, a integração oferece acolhimento, suporte e qualidade de vida. Quer entender mais? Leia neste material que preparamos.
O que é acompanhamento multidisciplinar no câncer de mama?
O acompanhamento multidisciplinar significa que a paciente não é cuidada apenas por um médico oncologista, mas sim por uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas, como mastologistas, oncologistas clínicos, cirurgiões, radiologistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas.
Cada um desses especialistas têm um papel fundamental no tratamento. São eles:
- mastologista: realiza o diagnóstico e o acompanhamento das alterações mamárias. Atua nos casos em que a cirurgia é necessária;
- oncologista clínico: planeja e conduz o tratamento oncológico (como quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia);
- radioterapeuta: conduz o tratamento com radioterapia, quando indicado;
- nutricionista: orienta a alimentação adequada durante o tratamento, ajudando no fortalecimento do organismo;
- psicólogo: oferece suporte emocional, ajudando a lidar com ansiedade, medo e mudanças na rotina;
- fisioterapeuta: auxilia na reabilitação física, principalmente em casos de cirurgia com retirada de linfonodos;
- enfermagem oncológica: acompanha de perto os efeitos colaterais, orienta sobre cuidados práticos e dá suporte diário.
Esse modelo de cuidado é essencial porque o câncer de mama não afeta apenas o corpo, mas também a saúde emocional, a autoestima e a vida social da paciente. O olhar integrado de vários profissionais permite um tratamento mais humano e acolhedor.
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Principais sinais de alerta para o câncer de mama
Um dos maiores desafios no diagnóstico precoce é a atenção aos sinais iniciais. Muitas vezes, pequenas alterações podem indicar a necessidade de investigação médica. Entre os principais sintomas estão:
- nódulo ou caroço na mama ou na axila: geralmente indolor, é um dos indícios mais comuns;
- alterações na pele da mama: pode haver retrações, enrugamentos, vermelhidão ou aspecto de “casca de laranja”;
- mudanças no formato ou tamanho da mama: crescimento anormal ou assimetria repentina;
- secreção mamilar: especialmente quando é sanguinolenta ou ocorre sem estímulo;
- alterações no mamilo: inversão repentina, dor ou feridas que não cicatrizam;
- inchaço ou dor persistente: ainda que dor não seja o sintoma mais comum, deve ser avaliada quando persiste.
É importante destacar que nem todo sintoma é câncer de mama. Muitas vezes, essas alterações estão relacionadas a doenças benignas, como cistos ou inflamações.
No entanto, a avaliação médica é indispensável para descartar ou confirmar o diagnóstico e, caso seja maligno, iniciar o tratamento rapidamente.
Quando procurar avaliação médica?
A orientação é clara: quanto antes, melhor. Sempre que houver qualquer alteração perceptível na mama ou no mamilo, deve-se procurar um mastologista ou ginecologista para avaliação.
Além disso, mesmo na ausência de sintomas, é fundamental manter os exames de rastreamento em dia. A mamografia, por exemplo, é indicada anualmente a partir dos 40 anos, ou antes em casos de histórico familiar de câncer de mama.
Já a ultrassonografia das mamas pode ser recomendada para mulheres mais jovens ou como exame complementar. Por fim, check-ups ginecológicos anuais não podem faltar.
O diagnóstico precoce é um dos principais fatores que aumentam as chances de sucesso do tratamento, com taxas de cura que atingem 95%. Por isso, estar atenta aos sinais e manter o acompanhamento médico de rotina é essencial.
Como o acompanhamento multidisciplinar faz diferença?
Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, é comum enfrentar medo, dúvidas e incertezas. Nesse momento, o acompanhamento multidisciplinar oferece segurança e suporte em várias dimensões da vida.
Afinal, cada paciente tem uma realidade diferente, seja em relação ao estágio da doença, condições clínicas ou histórico familiar. A equipe multidisciplinar analisa todos esses fatores para criar um plano de tratamento individualizado.
Assim, nutricionistas, fisioterapeutas e enfermeiros atuam para minimizar os impactos da quimioterapia, da radioterapia e das cirurgias, proporcionando mais conforto e qualidade de vida.
Enquanto isso, psicólogos especializados ajudam as pacientes a lidar com o diagnóstico, o tratamento e a retomada da vida após a cura.
Além disso, após a cirurgia, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais trabalham na recuperação dos movimentos e na prevenção de complicações, como o linfedema.
O papel da paciente no processo
Além da equipe multidisciplinar, a paciente desempenha um papel ativo no tratamento. O autocuidado, a adesão às consultas e a comunicação aberta com os profissionais de saúde são fundamentais para que o plano terapêutico seja eficaz.
Praticar hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo, reduzir o consumo de álcool e praticar atividade física regular, também contribui para fortalecer o corpo e melhorar a resposta ao tratamento.
Vence Onco: acompanhamento multidisciplinar e humano
Na Vence Onco, acreditamos que enfrentar o câncer de mama exige mais do que tecnologia de ponta: requer acolhimento, empatia e um olhar integrado para cada paciente. Nossa equipe está preparada para oferecer cuidados desde o diagnóstico até a reabilitação, com suporte clínico, nutricional, psicológico e físico.
Quer entender mais sobre nosso acompanhamento multidisciplinar e outros serviços que oferecemos? Entre em contato e vamos conversar!