Conhecer os sinais de alerta de uma neoplasia é essencial para o diagnóstico precoce e o aumento das chances de cura. Isso não é diferente com o câncer de mama, o tumor mais comum entre as mulheres brasileiras.
São mais de 73 mil novos casos todos os anos, no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Porém, quando identificado nos estágios iniciais, o câncer de mama pode atingir taxas superiores a 95% de possibilidade de cura.
Portanto, é preciso estar atento aos sintomas. Vamos conhecer quais são eles? Continue lendo e aprenda sobre essa doença e como se proteger dela.
O que é o câncer de mama?
Estamos falando de uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais na mama, que podem formar um tumor com potencial de se espalhar para outras partes do corpo.
Existem diferentes subtipos de câncer de mama, definidos a partir de características moleculares e do comportamento das células tumorais. Entre os principais estão:
- receptor hormonal positivo: quando as células crescem em resposta ao hormônio estrogênio ou à progesterona;
- HER2-positivo: quando há produção excessiva da proteína HER2, que estimula o crescimento do tumor;
- triplo negativo: quando não há receptores hormonais nem HER2, sendo geralmente mais agressivo e com opções de tratamento mais limitadas.
Essa classificação é fundamental para orientar o oncologista na escolha da terapia mais adequada, tornando o tratamento cada vez mais personalizado e preciso.
Por dentro dos sintomas
Nos estágios iniciais, o câncer de mama não costuma apresentar sintomas. No entanto, com o avanço das células malignas, alguns sinais de alerta podem aparecer. São eles:
- nódulo na mama ou na axila, geralmente indolor e de crescimento progressivo;
- alterações no formato ou tamanho do seio;
- mudanças na pele da mama, como retração, vermelhidão, espessamento ou aspecto semelhante a “casca de laranja”;
- alterações no mamilo, incluindo inversão repentina, dor ou mudança de posição;
- secreção saindo do mamilo, que pode ser transparente, sanguinolenta ou de outra cor;
- feridas ou lesões na pele da mama ou do mamilo que não cicatrizam;
- inchaço em parte da mama ou na região da axila e clavícula.
Percebeu qualquer um desses incômodos? Não espere e procure ajuda médica. Como mencionamos anteriormente, quanto antes diagnosticar, melhor.
Quem está no grupo de risco do câncer de mama?
O câncer de mama pode atingir qualquer pessoa (incluindo homens),mas alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença.
A idade é um dos principais, sendo mais comum em mulheres a partir dos 50 anos. O histórico familiar também tem peso, já que a presença de casos em parentes de primeiro grau ou mutações genéticas herdadas, como BRCA1 e BRCA2, elevam a probabilidade.
Além disso, fatores relacionados ao estilo de vida, como sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabagismo, também contribuem para o risco.
Aspectos hormonais e reprodutivos, como menstruação precoce, menopausa tardia, primeira gestação após os 30 anos ou a ausência de gravidez, também estão associados à doença.
Porém, é importante destacar que estar no grupo de risco não significa que a pessoa terá, de fato, a doença, mas indica a necessidade de atenção redobrada à prevenção e ao acompanhamento médico regular.
Como fazer para identificar o câncer rapidamente?
Uma vez que, nos estágios iniciais, o câncer de mama não apresenta sintomas, como fazer para identificá-lo precocemente? A resposta está nos exames de rastreamento.
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda que todas as mulheres realizem a mamografia anualmente, a partir dos 40 anos de idade. Esse exame consegue identificar os menores indícios de neoplasia na mama. Outros procedimentos podem ser indicados, como o ultrassom.
Mulheres mais novas também precisam se cuidar, com consultas médicas periódicas. Assim, o especialista irá orientar a respeito dos exames necessários, de acordo com as condições de saúde de cada paciente.
Câncer de mama tem tratamento
A boa notícia é que o câncer de mama tem tratamento! A escolha da melhor abordagem depende de fatores como o estágio da doença, o subtipo do tumor e as características individuais de cada paciente.
Entre as alternativas mais comuns estão a cirurgia (mastectomia),a radioterapia, a quimioterapia, a hormonioterapia e as terapias-alvo, que podem ser utilizadas de forma isolada ou combinada.
O objetivo é não apenas eliminar o tumor, mas também preservar a qualidade de vida e reduzir o risco de recorrência.
A importância da equipe multidisciplinar
Na Vence Onco de Itajaí (SC),reconhecemos a importância da equipe multidisciplinar nos cuidados com as pacientes que enfrentam o câncer de mama. É o que chamamos de “terapias de suporte”.
Oncologistas, cirurgiões e radioterapeutas devem trabalhar lado a lado para definir a melhor estratégia terapêutica, enquanto os enfermeiros oferecem apoio no dia a dia do tratamento.
Nutricionistas contribuem ajustando a alimentação para fortalecer o organismo, minimizar os efeitos colaterais e auxiliar na recuperação. Já os psicólogos atuam no acolhimento emocional, ajudando a paciente e sua família a lidar com o impacto do diagnóstico, com as mudanças na rotina e com o enfrentamento das diferentes fases do tratamento.
Essa integração de saberes permite uma abordagem mais humana e personalizada, a fim de que cada paciente receba não apenas cuidados médicos de excelência, mas também auxílio para manter sua qualidade de vida durante e após o tratamento.
Estamos ao seu lado na luta contra o câncer de mama
Esteja você nos momentos iniciais do diagnóstico, no pós-tratamento ou apenas nos cuidados de prevenção: a equipe da Vence Onco está ao seu lado nos cuidados necessários que envolvem o câncer de mama.
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