Você sabia que até a nossa boca pode ser afetada por tumores malignos? Estamos falando do câncer bucal, uma doença que afeta mais de 15 mil brasileiros por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca),
A campanha Maio Vermelho alerta sobre esse problema que, às vezes, pode nem passar pela cabeça da população. Todavia, pode deixar sequelas graves, afetando a mastigação e a respiração, por exemplo, além de gerar metástase, ou seja, a disseminação das células cancerígenas para outros órgãos.
De início, o câncer de boca pode se originar na língua, bochechas, gengiva, céu da boca e até nos lábios. Em algumas situações, o paciente pode achar que é apenas uma afta, aquelas feridas incômodas. No entanto, é necessário ficar atento ao câncer bucal.
É por isso que criamos este material, para explicar mais sobre o assunto. Acompanhe a leitura!
Os sintomas do câncer bucal
Como para outros tipos de câncer, é essencial o diagnóstico precoce para o de boca. Afinal, isso ajuda os tratamentos a terem maior eficácia, assim como mais possibilidades de cura.
Então, conheça os principais sintomas da doença:
- feridas em qualquer região da boca que demora para cicatrizar. Elas podem sangrar ou não;
- placas esbranquiçadas ou avermelhadas;
- nódulos no pescoço;
- rouquidão;
- dificuldade para mastigar ou engolir;
- mudanças na fala;
- não conseguir movimentar a língua (com sensação de dormência);
- inchaços na mandíbula;
- sensação de algo preso na garganta;
- dores na boca;
- queda de dentes;
- mau hálito persistente;
- perda de peso sem outro motivo.
Percebeu esses sinais? Então, procure ajuda médica. Você pode contar com o auxílio da Vence Onco em Itajaí, que possui uma equipe especializada para diagnósticos, tratamentos e todos os cuidados oncológicos necessários.
Os tipos
Não existe apenas uma forma de câncer bucal. A doença pode ser dividida de acordo com a origem e outras características. Veja os tipos definidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO):
- carcinoma de células escamosas: tem início na mucosa da boca e garganta, afetando as células mais superficiais dessas estruturas;
- carcinoma verrucoso: também agride as células escamosas, mas é mais raro. O desenvolvimento é lento e a agressividade é baixa;
- câncer bucal gerado pelo HPV: o Papilomavírus Humano, que é conhecido como causador do câncer do colo do útero, também pode gerar tumores na boca;
- carcinoma de glândulas salivares menores: são nódulos que aparecem nas glândulas da mucosa da boca, situadas mais perto da garganta e que têm como função a produção de saliva;
- linfoma: é um tipo de câncer que atinge o sistema linfático perto da boca. As amígdalas, por exemplo, fazem parte desse sistema e auxiliam na proteção do organismo contra infecções.
O que causa o câncer bucal?
Você deve estar se perguntando o que gera o câncer bucal, certo? Saiba que hábitos ruins de vida estão na base do problema, como o tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica, má alimentação e exposição solar sem proteção.
Além disso, a idade maior do que 60 anos e a infecção pelo HPV também estão nos fatores de risco. Não podemos esquecer ainda que a má higiene bucal é outro perigo para o desenvolvimento da doença.
Em associação a essa falta de cuidado, há ainda o risco de que dentes quebrados. Ou, ainda, dentaduras com fixação ruim podem causar lesões na boca, que podem se transformar em câncer.
As maneiras de diagnosticar o câncer bucal
Médicos e cirurgiões-dentistas estão aptos a diagnosticar o câncer bucal. No começo, apenas uma visualização da área e o relato dos sintomas já podem ligar o sinal de alerta nos profissionais.
Depois, eles podem solicitar biópsias para analisar a presença de células cancerígenas. Com o resultado, iniciam-se os tratamentos.
As formas de tratar a doença
O câncer pode ser tratado de diversas maneiras, sendo que a maioria dos pacientes precisa passar por procedimentos cirúrgicos para a retirada do tumor. Infelizmente, em alguns casos, também pode ser necessário extrair partes da língua, mandíbula e laringe.
Por isso, reforçamos: quanto antes diagnosticar o câncer bucal, melhor. Assim, há menores chances de ter sequelas.
Também podem ser prescritas a quimioterapia e a radioterapia, tratamentos que visam destruir quaisquer células de câncer que tenham restado. Outra opção é a imunoterapia, que utiliza medicamentos para fazer com que o próprio sistema imunológico do paciente ataque o câncer.
Cada paciente terá suas indicações próprias. Então, é essencial conversar bastante com o médico oncologista para saber qual a melhor estratégia de tratamento.
Você pode evitar o câncer bucal
Deixamos a melhor notícia para o fim: é possível evitar o câncer bucal! Para isso, siga essas recomendações:
- mantenha uma boa higiene bucal e consulte-se com o cirurgião-dentista, pelo menos uma vez ao ano;
- não fume;
- tenha uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes e grãos;
- cuidado com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- aplique protetor solar no rosto e também protetores labiais;
- use preservativo durante o sexo oral.
Você já mantém esses cuidados? Ficou com alguma dúvida sobre eles ou qualquer outro aspecto do câncer de boca? Entre em contato com os nossos especialistas. Estamos à disposição!