Câncer de rim tem cura?

Depois do diagnóstico de qualquer condição de saúde, todos nós queremos saber sobre o tratamento e a possibilidade de deixar nosso corpo livre daquele problema. Por isso, na Vence Onco, costumamos receber uma pergunta: o câncer de rim tem cura?

Afinal, como em vários outros órgãos, os rins também podem ser afetados por tumores malignos e os pacientes querem conhecer as expectativas de eliminar essas células cancerígenas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o índice de câncer renal na população brasileira é de 7 a 10 casos a cada 100 mil pessoas. Portanto, apesar de não ser uma doença tão comentada quanto os outros tipos de neoplasias, nós também precisamos ficar atentos a ela.

Então, vamos saber se o câncer de rim tem cura? Confira neste artigo que preparamos!

Os tratamentos e a possível cura

Saiba que sim, o câncer de rim tem cura! Todavia, é importante diagnosticá-lo rapidamente para melhorar as taxas de sucesso dos tratamentos. Com isso, as chances podem chegar a até 90%.

Quando o tumor está localizado apenas em uma parte do rim, o médico pode optar pela retirada total ou parcial do órgão. Vale lembrar que temos dois rins e, apesar de não ser o ideal, conseguimos sobreviver com somente um deles.

No entanto, nas situações de metástase, quando as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo, o tratamento se torna um pouco mais complexo. Geralmente, também é preciso utilizar terapias alvo, imunoterapia, radioterapia e outros recursos da medicina oncológica. Portanto, a cura desse tipo de câncer está bastante relacionada ao tempo que levou o diagnóstico.

Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre a imunoterapia

Quem possui mais risco de desenvolvê-lo?

É importante conhecer mais detalhes sobre o câncer de rim para entender como ele atinge o organismo. A doença, por exemplo, pode se apresentar de três formas: localizada (situada nas células renais); localmente avançada, quando atinge os gânglios próximos aos rins; e metastática, em que mais tumores surgem em outras partes do corpo, principalmente, fígado, pulmões e ossos.

Algumas pessoas possuem mais risco de desenvolver esse tipo de câncer. Podemos agrupar nos seguintes grupos:

ter mais de 50 anos;
fumantes;
hipertensos;
obesos;
pacientes com doença renal avançada, especialmente quem precisa de diálise;
exposição a substâncias tóxicas;
histórico familiar de câncer de rim;
uso de determinados medicamentos;
presença de algumas síndromes, como de von Hippel-Lindau, Birt-Hogg-Dubé e Cowden.

Além disso, homens correm mais perigo do que as mulheres. Se você se identificou com alguma dessas classificações, tenha maior atenção com o câncer de rim. Faça sempre seus check-ups médicos para prevenir a doença ou diagnosticá-la precocemente.

Tumor de Wilms: o câncer de rim nas crianças

Apesar de ser mais comum em pessoas acima de 50 anos, existe uma forma de câncer renal que atinge as crianças: é o Tumor de Wilms. Na maior parte dos casos, a doença está relacionada a uma síndrome genética que o paciente já possui.

O fato de que o câncer de rim tem cura também se estende para os pequenos pacientes. As chances dos tratamentos serem bem-sucedidos rondam, novamente, em torno dos 90%, segundo o Inca.

Os sintomas do câncer de rim

O corpo nos dá alguns sinais de alerta de que podem existir tumores nos rins. Assim, precisamos ficar atentos aos seguintes sintomas:

sangue na urina;
dores abdominais;
momentos de febre;
muito cansaço;
suores à noite;
nódulos no abdômen;
perda de peso;
pressão alta.

Percebeu esses incômodos? Procure ajuda médica. Na Vence Onco, temos uma equipe de especialistas capacitada para cuidar de você.

Diagnóstico precoce e o fato de que o câncer de rim tem cura

Você já percebeu que o diagnóstico precoce é essencial para a cura do câncer de rim. Porém, sabe como a doença é identificada?

Os exames de imagem são aliados dos médicos para analisar a presença dos tumores. Estamos falando de ultrassom, ressonância magnética e tomografia computadorizada.

Também pode ser necessário fazer uma biópsia do nódulo para confirmar ou não a presença de células cancerígenas. Em um outro material que produzimos, explicamos detalhadamente sobre as condutas que levam ao diagnóstico. Você pode ler aqui.

Como prevenir?

Alguns hábitos rotineiros ajudam a evitar que o câncer de rim fique longe das nossas vidas. Por exemplo: controlar a pressão arterial, praticar exercícios físicos, não fumar e se manter no peso ideal.

Também é fundamental não se automedicar, uma vez que certos remédios podem gerar problemas renais. Além disso, caso você tenha alguma síndrome genética, faça o acompanhamento médico recomendado para se proteger contra possíveis sequelas que a condição pode deixar, como os tumores renais.