Câncer ósseo: sintomas, causas e opções de tratamento

Câncer ósseo: sintomas, causas e opções de tratamento

Você já ouviu falar em câncer ósseo? Sim, os ossos também podem ser acometidos por células malignas. Em alguns casos, elas aparecem diretamente no tecido ósseo. Em outros, originam-se de metástases, ou seja, a partir do espalhamento de outro câncer.

Os tipos dessa doença também são vários, mas os sintomas costumam ser bastante específicos, o que auxilia os pacientes a ligar o sinal de alerta e buscar ajuda médica. Para contribuir ainda mais com o aprendizado acerca do câncer ósseo, nós criamos este material, em que explicamos vários detalhes. Acompanhe!

Quais são os tipos de câncer ósseo?

Falar apenas em “câncer nos ossos” é algo muito genérico, pois existem várias versões dessa neoplasia. Confira especificamente cada uma delas:

Osteossarcoma

É o câncer ósseo mais comum em crianças, adolescentes e jovens adultos até os 24 anos. Esse tumor costuma aparecer nas pernas, pelve e braços, é bastante agressivo e com altas chances de gerar metástase. A doença também é mais comum em meninos, principalmente naqueles que possuem algumas síndromes genéticas, como de Bloom, de Werner e Li-Fraumeni.

Condrossarcoma

É um câncer que atinge as células cartilaginosas perto dos ossos, é mais comum em adultos (a partir dos 40 anos) e pode se desenvolver em qualquer parte do corpo. Geralmente evoluem de forma lenta e, por gerar dor, são diagnosticados nas fases iniciais.

Cordoma

Esse tipo de câncer ósseo tem a particularidade de aparecer na base do crânio e início da medula espinhal. Ele pode atingir qualquer faixa etária, mas é mais visto em adultos. A dor na coluna é um dos principais sintomas, assim como dificuldade de evacuar e incontinência urinária.

Sarcoma pleomórfico indiferenciado de alto grau

Esse nome complicado representa um câncer ósseo que afeta o tecido conjuntivo, formado por tendões, ligamentos e músculos). Isto é, a parte “mole” do sistema músculo esquelético.

Ele é raro e dificilmente atinge crianças. Quando aparece, costuma afetar adultos ou idosos. Os sinais diferenciais dele são sangue nas fezes e vômitos, além de dores abdominais.

Linfoma não Hodgkin

Esse câncer começa no sistema linfático, que é uma rede de estruturas por onde passa a linfa, um fluido cheio de células de defesa. Todavia, o linfoma não Hodgkin está nesta lista porque pode se espalhar pelos ossos. Ele pode atingir qualquer pessoa, mas é mais comum em homens mais velhos

Leia também: Entenda os estágios do câncer

Mieloma múltiplo é um câncer ósseo?

O mieloma múltiplo é conhecido por ser um câncer que afeta as células do sangue, mas também pode gerar metástase nos ossos. Afinal, ele se inicia na medula óssea e compromete costelas, vértebras, crânio, ossos da pelve, fêmur, úmero e escápula.

Tumor de células gigantes

Para fechar a lista, temos o chamado “tumor de células gigantes”  ou “TCG”. Ele é considerado localmente agressivo, mas com pouco risco de metástase. Costuma acometer joelhos e punhos, sendo mais comum em adultos jovens, de 20 a 40 anos.

Quais são os sintomas do câncer ósseo?

Nós mencionamos alguns sintomas específicos de certos tipos de câncer ósseo. Todavia, alguns sinais são gerais descritos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) são:

  • dor no osso afetado: às vezes, o incômodo é pior à noite;
  • inchaço e a percepção de um nódulo;
  • fraturas sem nenhum acidente;
  • formigamentos nos membros, quando o tumor atinge um nervo;
  • perda de peso;
  • muito cansaço.

Caso você se identifique com esses sinais, procure ajuda médica quanto antes. Na Vence Onco de Itajaí, temos uma equipe de especialistas pronta para ajudar.

Os tratamentos do câncer ósseo

Após o diagnóstico do câncer ósseo, que pode ser feito com exames de imagem e biópsia, médico e paciente definem o tratamento, de acordo com as características do tumor.

Há a possibilidade de realizar uma cirurgia para retirar o nódulo. Além disso, podem fazer parte da estratégia a quimioterapia e a radioterapia, a fim de destruir as células malignas.

Outras opções são a imunoterapia e a terapia-alvo, que usam medicamentos para atingir, de forma precisa, as estruturas doentes. Portanto, o melhor a se fazer é conversar com o oncologista para verificar como iniciar a luta contra a doença!

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