Você já deve ter ouvido falar sobre a neoplasia maligna da mama, mas com um nome menos técnico. Trata-se do câncer de mama, o tumor que é o segundo mais comum entre as mulheres brasileiras e representa mais de 73 mil novos diagnósticos por ano, de acordo com as estatísticas do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Em razão desses números altos, essa doença é bastante abordada pelas entidades de saúde, inclusive com uma grande campanha anual, o Outubro Rosa. Todavia, outro motivo para tal relevância é o fato que o câncer de mama tem cura! As chances podem chegar a até 95%, quando o tumor é descoberto com menos de 1 centímetro.
Então, nunca é demais aprender e reforçar os conhecimentos sobre a neoplasia maligna da mama. Vem com a gente!
Os tipos de tumores
O câncer de mama é reconhecido pela presença de um nódulo no seio, mas a condição é bem mais profunda do que isso. Existem vários tipos de tumores, como:
- carcinoma ductal in situ: é a forma de neoplasia maligna da mama mais comum e não invasiva. Surge em um ducto de leite;
- carcinoma ductal invasivo e carcinoma lobular invasivo: nesses casos, há o risco das células cancerígenas se espalharem e gerar a metástase. O ductal, como mencionamos, aparece no ducto, e o lobular, nos lóbulos, onde ficam as glândulas mamárias;
- câncer de mama triplo invasivo: trata-se de subtipo mais agressivo, com altas chances de metástase e, infelizmente, pode retornar após o tratamento;
- inflamatório: é um câncer raro, em que as células malignas também agridem os vasos linfáticos próximos aos seios e causam as obstruções deles.
A identificação de cada tipo de tumor é importante para a definição do tratamento. Porém, antes de falarmos mais sobre isso, precisamos sempre ter em mente quais são os sinais de alerta!
7 sintomas da neoplasia maligna da mama
Antes de sentir um nódulo com a palpação das mamas, o câncer já apresenta alguns sintomas. São eles:
- saída de secreção pelo mamilo;
- pele avermelhada e com aspecto de casca de laranja nos seios;
- inchaço em parte ou em toda a mama;
- inversão do mamilo;
- nódulos nas axilas;
- feridas;
- dor na mama ou no mamilo.
Ao perceber qualquer um desses sinais, procure um médico rapidamente, mesmo que ainda não esteja no momento do seu check-up periódico.
Quem está no grupo de risco?
A primeira grande classificação de risco é, basicamente, ser mulher, pois o câncer de mama também afeta os homens, mas com muito menos casos registrados. Além disso, existem ainda os seguintes fatores:
- obesidade;
- sedentarismo;
- tabagismo;
- consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- má alimentação;
- primeira menstruação antes dos 12 anos;
- não ter filhos ou não amamentar os filhos;
- gravidez após os 30 anos;
- menopausa depois dos 55 anos;
- uso de pílulas anticoncepcionais combinadas (estrogênio e progesterona).
Vale ressaltar que os aspectos que envolvem a idade, como menstruação precoce e menopausa tardia, são motivados pelo maior período de tempo em que a mulher estará exposta aos hormônios reprodutivos femininos, uma vez que essas substâncias aumentam as chances de desenvolver o câncer.
A neoplasia maligna da mama é hereditária?
Algo que sempre gera muitas dúvidas sobre o câncer de mama é a possibilidade da doença ser hereditária. No entanto, desenvolver um tumor por razão genética é algo que representa apenas de 5% a 10% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
As mulheres que mais precisam se preocupar com isso são as que possuem casos de câncer de ovário na família ou de mama, sendo eles diagnosticados antes dos 50 anos das pacientes. Além disso, há ainda indicação de hereditariedade quando algum parente homem também teve a doença.
São nesses cenários que os médicos oncologistas costumam solicitar o teste genético para verificar a possibilidade de alterações como a dos genes BRCA1 e BRCA2, que mostram maior perigo para a neoplasia. Na Vence Onco, temos uma equipe de especialistas prontos para lhe atender quando for necessário.
Como podemos prevenir essa neoplasia?
Hábitos saudáveis rotineiros são grandes aliados na prevenção da neoplasia maligna da mama. Então, pratique exercícios físicos; tenha uma alimentação saudável; não fume e nem consuma bebidas alcoólicas em excesso; mantenha o peso ideal; e, caso você tenha filhos, amamente.
Porém, existe uma conduta que não pode faltar: a realização dos exames preventivos, pelo menos uma vez ao ano. A mamografia é o destaque, pois ela consegue verificar nódulos quando eles ainda estão no estágio inicial e não podem ser apalpados. Assim, as entidades médicas recomendam que esse exame seja feito a partir dos 40 anos, mas, caso você esteja no grupo com risco de câncer hereditário, converse com seu médico para saber quando começar os cuidados.
O autoexame continua sendo importante para que as mulheres conheçam o próprio corpo e notem quando qualquer alteração aparece. Contudo, essa rotina não substitui a mamografia e as consultas anuais.
Você sabe como a neoplasia maligna da mama é diagnosticada?
Seja durante o check-up de rotina ou após perceber algum sinal de alerta, o médico costuma solicitar a mamografia, mas também pode pedir uma ultrassonografia da mama ou ressonância magnética.
Esses outros exames ajudam a verificar de forma ainda mais aprofundada o tecido mamário e identificar um nódulo que está muito pequeno ou em um local de difícil visualização.
Quando um tumor está presente, começa a outra etapa, que é a biópsia. Por meio da retirada de um pequeno pedaço do tecido, é possível determinar se existem células cancerígenas ou se a estrutura é benigna.
Com o diagnóstico de neoplasia maligna da mama e o conhecimento das características do tumor, médico e paciente podem traçar o plano de tratamento. Geralmente, o primeiro passo é a retirada cirúrgica do nódulo. Em seguida, podem ser necessárias sessões de quimioterapia, radioterapia e, quando preciso, hormonioterapia.
É bom manter em mente que existem várias opções de tratamento e que é possível vencer a luta contra o câncer de mama!
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