O câncer de esôfago é o sexto tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros e o 15º entre as mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). São mais de 10 mil pessoas afetadas anualmente pela doença em nosso país.
Este tubo que liga a boca ao estômago – e é responsável pela passagem dos alimentos – possui várias camadas. Nelas, podem surgir as células cancerígenas, tanto em direção para o centro do esôfago quanto na extensão das paredes.
Para entender mais sobre a doença, saber como evitá-la e os sinais de alerta, continue a leitura. Preparamos tudo isso e mais neste material.
O que causa o câncer de esôfago?
Veja a seguinte lista de hábitos, condições e doenças pré-existentes que estão entre as causas da doença:
- tabagismo;
- consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- ter mais de 55 anos;
- ser homem;
- sofrer com refluxo gastroesofágico;
- ter esôfago de Barrett, que são lesões pré-cancerígenas causadas pelo refluxo crônico;
- ter histórico de câncer de esôfago, boca, garganta e pulmões na família.
Os fatores citados acima indicam maior risco de desenvolver tumores cancerígenos no esôfago. Portanto, caso você se identifique com um ou mais desses aspectos, redobre a atenção.
Fique de olho nos sintomas
Nos estágios iniciais, o câncer de esôfago nem sempre apresenta sintomas. Porém, com o passar do tempo, o paciente pode perceber incômodos marcantes, entre eles:
- dificuldade ou dor para engolir;
- fezes escuras;
- cansaço excessivo (gerado pela anemia);
- azia;
- queimação na garganta ou no peito;
- náuseas e vômitos;
- rouquidão;
- soluços que não passam;
- tosse sem nenhum outro motivo aparente.
Ao perceber esses sinais, procure um médico. Se precisar, conte com a equipe de especialistas da Vence Onco de Itajaí (SC) para isso.
Quais são os tipos de câncer de esôfago?
Existem dois tipos principais. O primeiro deles é o adenocarcinoma, que está relacionado à existência do esôfago de Barrett.
Já o carcinoma de células escamosas é associado ao tabagismo e ao consumo de álcool. Outras formas de células cancerígenas mais raras também podem aparecer, como linfomas e sarcomas.
Como é o diagnóstico do câncer de esôfago?
Após entender os sintomas relatados pelo paciente, o médico costuma solicitar uma endoscopia, exame em que, com uma microcâmera, o especialista consegue visualizar todo o esôfago até chegar ao estômago. Caso seja encontrado algum nódulo na estrutura, durante o procedimento, é possível retirar um pedaço dele para realizar a biópsia.
É nessa análise que serão identificadas a presença ou não de células cancerígenas no nódulo encontrado pelas imagens. O oncologista pode pedir ainda outros exames para definir melhor as características do câncer, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.
Quais são os tratamentos de câncer de esôfago?
Há uma ampla gama de tratamentos disponíveis para tratar a doença. Eles variam de acordo com as estratégias traçadas para cada paciente e sua condição de saúde. Contudo, o “caminho” costuma começar com a quimioterapia associada à radioterapia seguido da cirurgia de remoção do tumor, principalmente quando ele está restrito ao esôfago, sem metástases.
Além disso, também podem ser feitas sessões de quimioterapia e radioterapia, que utilizam medicamentos e radiação, respectivamente, para eliminar as células doentes em casos localizados mas que o paciente não possa se submeter a cirurgia por alguma contraindicação. Outras opções são a imunoterapia e a terapia-alvo, em que são utilizadas substâncias produzidas para atingir diretamente o tumor.
Em meio a tudo isso, é importante ter o apoio das terapias de suporte, que são assistências destinadas a melhorar o bem-estar e a saúde geral do paciente durante o tratamento, como nutrição, fonoaudiologia, odontologia e psicologia.
Como evitar a doença?
Algumas condutas de precaução ajudam a evitar o câncer de esôfago, como aquelas que estão relacionadas ao aparecimento da doença. Portanto, é indicado não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas exageradamente.
Além disso, as orientações passam por evitar tomar líquidos muito quentes (que agridem o esôfago) e usar camisinha durante relações sexuais orais (a fim de se prevenir contra infecções pelo HPV). Também é importante tratar o refluxo gastroesofágico e manter-se no peso ideal.
Leia também: Entenda a relação entre a alimentação e o câncer
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