Receber o diagnóstico de tumor maligno não é fácil, pois o medo, a angústia e a ansiedade se fazem presentes. Porém, precisamos sempre lembrar da relação entre câncer e chances de cura.
Afinal, existem diversos tratamentos que contribuem com a possibilidade de remissão da doença, assim como de qualidade de vida após a alta médica. No entanto, é essencial ter o diagnóstico precoce.
Isso porque as taxas de cura de várias neoplasias aumentam quando o tumor é encontrado nos estágios iniciais, ou seja, nas situações em que ainda não gerou metástase ou grandes danos à saúde. Vamos entender mais sobre esse assunto? Continue lendo.
Câncer e chances de cura: o impacto do diagnóstico precoce
Detectar o câncer em estágios iniciais pode fazer toda a diferença. Em muitos casos, tumores localizados e menores têm maior probabilidade de serem removidos cirurgicamente ou tratados com sucesso por meio de outras condutas, como quimioterapia e radioterapia.
Além disso, pacientes diagnosticados precocemente tendem a ter uma qualidade de vida melhor durante e após o tratamento.
A chances de cura do câncer de mama e de próstata, que são as neoplasias mais comuns entre as mulheres e homens brasileiros, respectivamente, superam os 90% quando o diagnóstico é precoce.
O câncer colorretal também tem uma porcentagem alta de cura no estágio inicial, de cerca de 90%. Porém, em quadros mais avançados, o número cai para 80%, como indica o levantamento “Observatório do Câncer”, realizado pelo A.C.Camargo.
Fique de olho nos sintomas
Uma das formas de ter o diagnóstico rápido e usufruir dos melhores aspectos entre câncer de chances de cura é procurar ajuda médica logo que perceber algumas alterações na saúde. Os principais indícios de que há algo errado são:
- perda de peso sem motivo;
- cansaço extremo;
- febre frequente;
- dores;
- manchas, feridas ou hematomas na pele;
- sensação de nódulo;
- alterações intestinais ou urinárias;
- tosse persistente;
- sangramentos anormais, como nas fezes;
- dificuldade para engolir.
Esses incômodos também podem estar relacionados a outras condições de saúde, mas sempre vale a pena procurar o especialista para receber o diagnóstico correto e iniciar os tratamentos.
Os exames aliados para combater o câncer e aumentar as chances de cura
Quando falamos em câncer e chances de cura, devemos nos lembrar que existem diversos exames e cuidados que contribuem com o diagnóstico precoce, por meio do que chamamos de “rastreio”.
Um dos mais falados é a mamografia, indicado para todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, e que consegue verificar a existência de nódulos pequenos nas mamas.
Temos ainda os exames para checar a saúde da próstata e se há nódulos na glândula, como o teste de sangue PSA e o toque retal.
Enquanto isso, a colonoscopia é o exame que deve ser feito por homens e mulheres, a partir dos 45 anos, porque consegue diagnosticar nódulos que podem se transformar em câncer colorretal, o terceiro mais comum na população brasileira.
Não podemos nos esquecer ainda do papanicolau, feito nas consultas com o ginecologista e que visa verificar o colo do útero, de forma a visualizar possíveis lesões cancerígenas na área.
Tenha bons hábitos de saúde
Para além dos exames de rastreio, também é importante manter bons hábitos rotineiros, que ajudam a prevenir o câncer. Os principais são:
- ter uma alimentação saudável;
- praticar exercícios físicos.
- não fumar;
- manter-se no peso ideal;
- evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- usar protetor solar;
- ter a carteira de vacinação em dia;
- prevenir-se contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
- realizar check-ups médicos periódicos.
Câncer e chances de cura também envolvem os avanços da medicina
Outro aspecto que beneficia a relação entre câncer de chances de cura é o fato de que a medicina avança cada vez mais e existem diversos tipos de tratamentos, que podem ser personalizados a depender da característica da neoplasia.
Por exemplo, as muito conhecidas quimioterapia e radioterapia, que possuem o objetivo de destruir as células malignas pelo uso de medicamentos ou de radiação.
Existe ainda a terapia-alvo, que utiliza remédios que atacam diretamente o câncer; a imunoterapia, que estimula o sistema imunológico do paciente a combater a doença; e a hormonioterapia, colocada em prática em neoplasias que estão associadas a alguns hormônios.
Não faltam cuidados para não permitir que o câncer atrapalhe a sua vida. Ficou com alguma dúvida sobre esse assunto? Entre em contato e venha conversar com nossa equipe.