Diferença entre tumor benigno e maligno: quando se preocupar?

Diferença entre tumor benigno e maligno: quando se preocupar?

O aparecimento de um nódulo no corpo costuma ser acompanhado de preocupação.  As questões que surgem são várias: será que é grave? Precisa de tratamento imediato? É câncer? Nesse momento, entender a diferença entre tumor benigno e maligno é fundamental para lidar com a situação com mais clareza e menos ansiedade.

Por isso, criamos este material para explicar de forma objetiva o que diferencia algo que não coloca a saúde em risco de uma possível neoplasia maligna. Continue lendo e descubra.

O que é um tumor benigno e maligno?

Antes de conhecer as características de um tumor benigno e maligno, vale esclarecer que essas estruturas são formadas pelo crescimento anormal de células em uma parte do corpo. Assim, forma-se uma massa ou nódulo.

Dito isto, mantenha em mente: nem todo tumor é sinônimo de câncer, mas todos precisam ser avaliados por um médico.

Por dentro do tumor benigno

Um tumor benigno é uma formação celular anormal que não se espalha para outras partes do corpo e, na maioria das vezes, não representa risco de vida. Ele cresce de forma lenta e costuma ficar restrito ao local onde se formou.

Também é bem delimitado, com bordas definidas. Em muitos casos, não gera incômodos ao paciente (às vezes, apenas estético). No entanto, podem surgir alguns sintomas, principalmente quando há pressão em órgãos e nervos. Alguns exemplos são:

  • lipoma: tumor de gordura sob a pele, geralmente indolor;
  • mioma uterino: crescimento benigno no útero, mas que pode causar dor ou sangramentos;
  • adenoma: tumor benigno em glândulas, como tireoide, hipófise ou fígado.

Tumor maligno: o que é?

O tumor maligno é o que conhecemos como câncer. Trata-se de um crescimento celular descontrolado, que invade tecidos ao redor e pode se espalhar para outras partes do corpo (metástase).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca),de 2023 até o final de 2025, mais de 700 mil brasileiros serão diagnosticados com a doença.

Nesses casos, os nódulos apresentam crescimento rápido e desorganizado; invasão de tecidos próximos; possibilidade de se espalhar pelo sangue ou sistema linfático; tendência a voltar mesmo após tratamento, quando não controlado; e comprometimento de funções vitais, assim como acarretar em complicações graves.

É importante ressaltar que, quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são  as chances de sucesso no tratamento, remissão e cura. Portanto, a investigação precoce de qualquer alteração no corpo é essencial.

Como é feito o diagnóstico de um tumor benigno e maligno?

O diagnóstico de um tumor benigno e maligno envolve etapas que ajudam a entender a gravidade da situação e definir a melhor conduta. Os principais passos incluem:

1. Avaliação clínica

Tudo começa com uma consulta médica. O especialista irá ouvir os sintomas do paciente, examinar a região suspeita e levantar hipóteses diagnósticas.

2. Exames de imagem

Em seguida, costumam ser solicitados exames de imagem. Um deles é a ultrassonografia, usada para avaliar nódulos em partes moles, como mamas, tireoide ou abdômen.

Já a tomografia e a ressonância magnética fornecem imagens mais detalhadas, importantes para avaliar o tamanho, limites e comprometimento de estruturas vizinhas;

Enquanto isso, existem ainda a mamografia, PET scan e outros exames específicos, realizados de acordo com cada caso.

3. Biópsia de tumor benigno e maligno

A biópsia é o procedimento definitivo para identificar um tumor benigno e maligno. Consiste na retirada de uma amostra do tecido, que será analisada no microscópio por um médico patologista.

Somente assim é possível confirmar com ampla certeza o diagnóstico de câncer. Por isso, é uma etapa fundamental na investigação.

Quando se preocupar?

Toda alteração corporal deve ser investigada, o que não é diferente quando falamos de tumor benigno e maligno. No entanto, alguns sinais merecem atenção especial:

  • nódulo que cresce rapidamente;
  • dor persistente na região;
  • alterações na pele sobre o nódulo (vermelhidão, ferida que não cicatriza, sangramento);
  • perda de peso inexplicada;
  • febre ou cansaço frequente sem causa aparente;
  • sangramentos incomuns (nas fezes, urina ou secreções).

Na dúvida, procure atendimento médico. Como mencionamos anteriormente, quanto mais rápido for feito o diagnóstico, melhor.

Leia também: a importância do rastreamento do câncer

Como é o tratamento?

O tratamento depende do tipo de tumor benigno e maligno, localização, tamanho e características específicas do paciente.

Para os benignos que não crescem e também não geram sintomas, o acompanhamento clínico costuma ser suficiente. Porém, a remoção cirúrgica é indicada se houver algum desconforto ou risco de complicações.

Já para os malignos, são várias opções da medicina oncológica: cirurgia para a retirada do nódulo, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, hormonioterapia e terapia-alvo, por exemplo

Na Vence Onco de Itajaí, o plano de tratamento é sempre individualizado, considerando as particularidades de cada paciente, com foco em ciência e humanização.

Tumor benigno e maligno: busque ajuda para todos os casos

A principal mensagem que queremos deixar é: todo nódulo ou alteração corporal deve ser avaliado por um profissional de saúde. Tumor benigno e maligno possuem tratamento, mas o paciente deve receber o diagnóstico correto.

Com o avanço da medicina e das tecnologias diagnósticas, é possível detectar alterações precocemente, usufruir de qualidade de vida e de tratamentos eficazes.

Quer saber mais sobre este assunto? Venha conversar com os especialistas da Vence Onco. Entre em contato e mande sua mensagem.

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