Você já se perguntou como prevenir o câncer de mama? Vários aspectos dessa doença são bastante mencionados, como os sintomas e a importância dos exames de diagnóstico precoce.
Todavia, prevenir é sempre melhor do que remediar, não é mesmo? Quando falamos de um câncer que é o segundo tipo mais comum entre as mulheres brasileiras e responsável por 73,6 mil novos diagnósticos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca),esses cuidados precisam estar sempre em foco.
Afinal, não é uma neoplasia rara e a principal condição de risco para desenvolvê-la é, simplesmente, ser mulher. Por isso, convidamos a focar no que podemos controlar e que pode nos proteger contra esses tumores malignos.
O que aumenta o risco de desenvolver neoplasias nas mamas?
As neoplasias nas mamas são a multiplicação desenfreada e errônea das células que compõem as estruturas do seio. Assim, formam-se os tumores cancerígenos. Como mostramos anteriormente, as mulheres são as mais afetadas, mas 1% dos casos correspondem aos pacientes masculinos.
Portanto, precisamos ter em mente que o câncer de mama não escolhe quem irá atingir e todos nós precisamos nos cuidar, principalmente quem se enquadra em algum dos grupos abaixo:
- pessoas com hábitos ruins de vida, como má alimentação, sedentarismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- quem está acima do peso;
- fumantes;
- mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos;
- quem teve gravidez tardia, a partir dos 30 anos;
- quando menopausa chegou depois dos 55 anos;
- mulheres que não tiveram filhos ou não amamentaram.
Quando se preocupar com o fator hereditário?
Pode parecer que não há razão de mostrar as maneiras como prevenir o câncer de mama quando a doença também tem fatores hereditários. No entanto, tenha em mente que essa condição, repassada de forma genética, envolve apenas de 5% a 10% dos casos, de acordo com informações da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Os sinais de risco para a hereditariedade são: diagnósticos de câncer de mama e de ovário nas familiares próximas (como mãe, irmãs e tias) quando elas tinham menos de 50 anos, além de parentes homens com neoplasias nas mamas.
Caso você se identifique com essas situações, procure um médico oncologista para verificar a necessidade de fazer um teste genético. Com o exame, é possível ver os seus riscos e se vale a pena iniciar alguma medida precoce, por exemplo, a cirurgia de retirada das mamas.
Afinal, como prevenir o câncer de mama?
Não existe muito segredo para prevenir o câncer de mama. As principais orientações englobam os bons hábitos de vida rotineiros, como ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos.
Além disso, engravidar e amamentar o bebê são indicações pelo fato de que, assim, a mulher ficará menos tempo exposta aos hormônios reprodutivos femininos, o estrogênio e a progesterona, substâncias que podem “alimentar” os tumores. Por fim, também é importante manter o peso adequado, não fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
Prevenir também é fazer os exames periódicos
Outra conduta essencial na lista de como prevenir o câncer de mama é realizar o check-up periódico, com consultas ginecológicas anuais.
As mulheres com 40 anos ou mais também devem fazer a mamografia todos os anos, que é uma grande aliada no diagnóstico precoce da doença. As imagens obtidas por esse exame conseguem mostrar a presença de nódulos em fases iniciais.
A depender das condições de saúde de cada paciente, o médico pode solicitar outros cuidados como a ultrassonografia da mama ou iniciar a rotina de mamografia antes da quarta década de vida.
Atenção aos sintomas!
Também não custa nada conhecer os sintomas do câncer de mama para saber quando procurar ajuda médica rapidamente. São eles:
- saída de secreção pelo mamilo;
- nódulos nas mamas;
- pele avermelhada e com aspecto de casca de laranja nos seios;
- inchaço em parte ou em toda a mama;
- inversão do mamilo;
- nódulos nas axilas;
- feridas;
- dor na mama ou no mamilo.
Uma dica é fazer o autoexame das suas mamas todos os meses, após o fim da menstruação, para checar qualquer mudança. Todavia, lembre-se que esse autocuidado não substitui a avaliação médica.
Previna-se e cuide da sua saúde
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