A metástase hepática costuma gerar confusão com o câncer de fígado, mas é importante ressaltar que são condições diferentes e possuem formas de tratamento também distintas. Você sabe o porquê disso?
A explicação é que, enquanto o câncer no fígado representa um tumor que se originou neste órgão, a metástase representa o espalhamento de células cancerígenas que estavam em outras partes do corpo e migraram para o tecido hepático.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO),a metástase hepática é mais comum do que a neoplasia originária no fígado. Além disso, também não é raro descobrir primeiro que o órgão está afetado pelo espalhamento da doença e, apenas depois, desvendar em qual região as células doentes surgiram inicialmente.
Por situações assim, esse assunto ainda é envolvido por várias dúvidas. Então, preparamos este material para explicar tudo. Continue lendo e confira.
Como o câncer se espalha?
Para começar, é preciso esclarecer como é o processo de metástase, ou seja, a capacidade das células cancerígenas de se espalharem para várias áreas do organismo. Basicamente, essas estruturas se “descolam” do órgão original e migram por meio dos vasos sanguíneos e linfáticos.
Quando chegam a outro tecido, elas se fixam e passam a crescer no local, recebendo nutrientes e oxigênio pelo sangue. No fígado, que possui várias funções em nosso corpo, como produção de bile e filtragem de substâncias tóxicas, o que não falta é fluxo sanguíneo.
Quais tumores mais causam metástase hepática?
Por trás da metástase hepática costumam estar os tumores originários dos pulmões, mama, colorretal (intestino e reto),pele, esôfago, estômago, pâncreas e rins.
Portanto, sempre vale relembrar que o diagnóstico precoce dessas neoplasias é fundamental para aumentar as chances de cura delas e também para evitar o espalhamento do câncer.
Quais os sinais de alerta?
Você deve estar se perguntando sobre os sintomas que indicam a presença de metástase hepática. Saiba, porém, que nem sempre existem sinais de alerta quando o processo de migração das células ainda está no início. Já em fases mais avançadas, o paciente pode perceber:
- febre;
- falta de apetite;
- perda de peso;
- cansaço;
- dor abdominal;
- sensação de estufamento no abdômen.
Em situações mais graves, também podem estar presentes as náuseas, urina escura, pele e olhos amarelados, inchaço nas pernas e abdômen, dor que irradia para o braço direito e sudorese (suor excessivo).
O diagnóstico da metástase hepática
Quando o médico oncologista suspeita de metástase no fígado, é comum solicitar exames de imagem, como: tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética. Esses exames ajudam a verificar o posicionamento do tumor.
Além disso, também são úteis testes de sangue que analisam a função hepática, ou seja, a checagem das enzimas que indicam a saúde do órgão. Em alguns casos, é necessário ainda realizar a biópsia para entender mais as características das células presentes.
Os tratamentos
A boa notícia é que existem tratamentos para a metástase hepática, mas eles irão depender de cada situação. No paciente que possui um tumor localizado em uma região de fácil acesso, é possível fazer a cirurgia de remoção, por exemplo.
Outro procedimento é a ablação, em que uma agulha é inserida no fígado e leva correntes elétricas para destruir as células cancerígenas. Há ainda a radiocirurgia estereotáxica, em que é aplicada uma alta dose de radiação.
Além disso, também podem fazer parte das estratégias os recursos mais tradicionais da oncologia, como quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo. Não podemos nos esquecer da embolização, que usa medicamentos quimioterápicos e radioterápicos para bloquear o suprimento de sangue destinado ao tumor.
Como deu para perceber, não faltam opções, mas da mesma forma que mencionamos anteriormente, é essencial ter o diagnóstico rápido para poder usufruir de recursos mais eficazes. Então, não deixe seu check-up médico para depois.
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Fique por dentro de mais assuntos da oncologia
Esperamos que este material sobre metástase hepática tenha contribuído para solucionar suas dúvidas e mostrado como precisamos ficar atentos a qualquer alteração que percebemos em nossa saúde.
Então, fazemos o convite para que você possa aprender ainda mais sobre esse e vários outros assuntos da oncologia: venha nos seguir e conferir nossas publicações nas redes sociais! Estamos no Instagram e no Facebook.